O estado do Ceará imunizou mais de 50% da
população de 5 a 11 anos com a primeira dose da vacina contra a Covid-19
até esta quinta-feira (24). No total, 564.330 crianças foram vacinadas, o que
representa uma cobertura vacinal de 50,76%, de acordo com o Vacinômetro. A
vacinação do público infantil no estado começou em 15 de janeiro.
A campanha de imunização infantil começou há no dia 13
de janeiro. Ainda segundo o Vacinômetro, 8.586.388 de cearenses com
idade de 5 anos ou mais tomaram a primeira dose.
Como
cadastrar crianças para se vacinar
Os pais ou responsáveis devem fazer o cadastro das crianças na plataforma
Saúde Digital, da Secretaria
da Saúde do Ceará (Sesa) e aguardar a divulgação do cronograma
de imunização.
Ceará
em baixa alerta da doença
A taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 no
Ceará voltou ao nível de alerta baixo na semana passada. O aumento
entre janeiro e fevereiro ocorreu, conforme autoridades sanitárias, em decorrência da variante ômicron, no que
ficou conhecida como a terceira onda da doença no estado.
De acordo com a Fiocruz, o índice de ocupação dos
leitos de UTI públicos para pacientes com a enfermidade saiu de 73% para 59% em
uma semana. A fundação observou que as taxas caíram pelo menos cinco pontos
percentuais em 15 estados, demonstrando uma tendência de finalização da onda
epidêmica.
"Embora algumas
taxas de ocupação de leitos ainda estejam muito elevadas, é um alento a
percepção de que o arrefecimento da grande onda de casos provocada pela
ômicron, sentida em dados epidemiológicos, está começando a se refletir na
diminuição da ocupação de leitos de UTI", afirmou no documento a Fiocruz.
A capital Fortaleza, por sua vez, também apresentou redução no índice
de internações em UTIs por causa da Covid-19. Conforme a Fiocruz, a taxa
retrocedeu de 86% para 70%. Contudo, conforme os critérios apontados pela
fundação, o município ainda está em situação de alerta intermediário. Uma
semana antes, Fortaleza estava em alerta crítico.
Conforme a entidade, os
números de internações desta terceira onda só não foram tão altos graças à
campanha de vacinação, que impediu maiores percentuais de casos críticos e
graves, internações e óbitos.
G1 CEARÁ