Após uma semana em fase de transição, começa nesta
segunda-feira, 8, a 1ª fase do Plano Responsável de Abertura das Atividades Econômicas e
Comportamentais na Capital, anunciado pelo governador do
Estado, Camilo Santana (PT) e pelo prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT).
Apesar do avanço, o decreto de isolamento social segue em vigor por
mais sete dias em todo o Estado a partir desta segunda.
A primeira fase contempla 18 setores da indústria, serviços e
comércio já liberados de forma parcial na fase anterior, mas agora com
funcionamento de 40% do total - com exceção a shoppings, que
deverão operar com 30% da capacidade. Já setores da área da
saúde podem funcionar em sua capacidade total. Apesar
da retomada, ainda estão proibidas as aglomerações e
o uso de máscara segue sendo obrigatório.
A
fase inclui a retomada de salões de beleza, livrarias, obras
com até 100 operários e o comércio em geral. A previsão é de que, a
partir desta segunda-feira, no total, mais de 152 mil pessoas estejam de volta
ao serviço.
As cadeias que participam dessa fase são: indústrias químicas
e correlatos; artigos de couros e calçados; indústria metalmecânica e afins;
saneamento e reciclagem; indústria e serviços de apoio; energia; têxteis e
roupas; comunicação, publicidade e editoração; artigos do lar; agropecuária;
móveis e madeira; tecnologia da informação; logística e transporte; automotiva;
esporte, cultura e lazer; comércio e serviço de higiene e limpeza; e comércio
de outros produtos.
Seguem proibidas atividades religiosas, restaurantes com atendimento presencial,
turismo e eventos, além de programações como cinemas, clubes e teatros.
Divido
em quatro fases - além da de transição -, o Plano
Responsável de Abertura das Atividades Econômicas e Comportamentais segue
até o dia 20 de julho, sendo ainda necessário acompanhar o desenvolvimento do
setor da saúde, o que inclui ocupação dos leitos de UTIs, internações e óbitos
pela doença.
Apesar
do avanço, cidades da Região Norte do Estado, Sobral,
Acaraú, Camocim e Itarema, tiveram renovação do lockdown,
além de medidas mais restritivas pela região.
O POVO