O
plano de reabertura econômica do Governo do Estado não deve flexibilizar o
isolamento social em todo o Ceará. A revelação é do secretário de Saúde, Dr.
Cabeto, em transmissão de vídeo ao vivo nas redes sociais nesta sexta-feira
(5). Com a fase de transição em andamento, e a etapa 1 de reabertura prevista
para segunda (8), o titular da Pasta explicou que as regras serão diferentes de
acordo com a incidência da Covid-19 na região.
"Nas
áreas que vamos abrir, já garanto que não serão todas as regiões, vai ter
região que será mais restrito, vamos ter mais prudência, mas aquelas
autorizadas na fase 1, que inclui abertura de uma pequena parte do comércio, já
gera movimentação grande, então deve manter o isolamento social. O uso do
espaço público não é permitido, a gente não deve fazer aglomeração",
declarou.
A
decisão sobre o avanço do plano de reabertura da economia cearense deverá ser
anunciada até o próximo sábado (6), segundo o governador Camilo Santana (PT). O
Ceará iniciou a fase de transição na segunda (1º) na maiorira do território. Em
Acaraú, Camocim, Itapipoca, Itarema, Maracanaú e Sobral foi instaurado lockdown
para conter a propagação do novo coronavírus.
Fases
de retomada
Para
avançar no processo de inserção do funcionamento das cadeiras produtivas
durante a pandemia, o Estado elaborou três critérios: ocupação de leitos de
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), casos confirmados do novo coronavírus e
índice de óbitos. Todos necessitam de tendência de declínio no período que
antecede o início de uma nova fase - são quatro, cada uma com 14 dias de
duração.
O
movimento transitório envolve 17 segmentos, como indústrias, setores da
tecnologia e saúde. Cabeto ressalta a importância do isolamento social mais
rígido, o lockdown, como responsável pela queda da incidência de infectados em
Fortaleza, epicentro de contágio no Ceará.
"Tinha
uma curva muito alta, fizemos o decreto e fez baixar. Chegou a 60% de
isolamento e tráfego de carro. Depois tivemos um novo pico, bairros próximos
como momento que todo os bairros tiveram a doença. Mas em Fortaleza está caindo
o número de casos e óbitos Barra, Serviluz, José Walter, agora Messejana e
Jangurussu. A gente está naquele, isso depois do lockdown. Fez com que os
números reduzissem e salvou a cidade, milhares de pessoas", apontou.
A VOZ DE SANTA QUITÉRIA
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