Participam
da ação mais de 40 policiais federais, além de integrantes da Inteligência da
CEF. Os policiais federais estão cumprindo oito mandados de busca e
apreensão, sendo cinco em São Paulo e três no Ceará, além de dois
mandados de prisão temporária (todos em São Paulo), expedidos pela 4ª Vara
criminal da Justiça Federal de São Paulo/SP.
Além
disso, equipes da PF e da Caixa realizam o monitoramento estratégico, em tempo
real, de salas de autoatendimento de agências da Caixa
Os
crimes são cometidos por uma associação criminosa que atua da seguinte forma:
os dados de cartões cidadãos pertencentes a reais beneficiários são clonados em
casas lotéricas localizadas no interior do Ceará. Em sequência, são produzidos
cartões clonados com tais dados no estado de São Paulo. Posteriormente, as
senhas vinculadas aos cartões clonados são recadastradas em casas lotéricas
localizadas na zona leste de São Paulo, Capital.
Saques nos caixas
De
acordo com a PF, os funcionários dessas casas lotéricas são cooptados
pela associação criminosa, recebendo instruções remotamente e recebem
parte dos lucros gerados com as fraudes).
A
clonagem dos cartões e o recadastramento das suas respectivas senhas
possibilitam que os fraudadores efetivem os saques e impedem que o
verdadeiro beneficiário receba o valor que lhe é de direito. Por fim, são
arregimentadas pela quadrilha pessoas que, de posse de inúmeros cartões
clonados, dirigem-se ao autoatendimento de agências bancárias, em horários de
pouca movimentação, e realizam os saques com os cartões clonados.
Os investigados responderão por furto qualificado e
associação criminosa, podendo pegar até 11 anos de prisão.
CearáNews7