A Polícia investiga cerca de 40 pessoas suspeitas de
comandarem manifestações violentas do grupo black bloc em São Paulo.
Segundo o diretor do Departamento Estadual de
Investigações Criminais (Deic), o delegado Wagner Giudice, os suspeitos podem
ser indiciados por formação de quadrilha armada no inquérito, com risco de pena
de quatro a oito anos de prisão.
“Eles são suspeitos de usarem a internet e
telefones para liderarem e organizarem essas manifestações. Foram pedidas as
quebras dos sigilos de meia dúzia de páginas do Facebook e celulares”, disse o
delegado.
Uma lista de financiadores dos arruaceiros
mascarados mostra políticos do PSOL e até um delegado, além de um juiz. Em
depoimento, Caio Silva de Souza, disparador do rojão que matou o cinegrafista
Santiago Andrade, contou que tinha reuniões com deputado estadual do Rio de
Janeiro; Marcelo Freixo é o mais destacado quadro político da legenda. A
Sininho, que aparece como influente Black Bloc, admitiu no Facebook que
vândalos recebem pagamento. Ela também pegou; pagamentos eram regulares e de
até R$ 400 por quebra-quebra, o que explica episódios como invasão da Câmara
Municipal, fechamento da Avenida Rio Branco e depredação de ônibus e pontos
comerciais.
Leia aqui a matéria do G1 sobre o
assunto.
Fonte:
Brasil 247.