Pesquisa divulgada hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a taxa de desocupação do estado do Ceará no terceiro trimestre de 2022 foi de 8,6%, recuando 1,8 ponto percentual (p.p) em comparação ao segundo semestre de 2022 (10,4%) e caindo 3,9 p.p. frente ao mesmo período de 2021 (12,4%).
O levantamento mostra que no terceiro trimestre deste ano, a taxa composta de subutilização da força de trabalho cearense (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 27,5%.
No total, 346 mil pessoas ficaram desalentadas neste período. Esse grupo é composto por quem gostaria de trabalhar, ams desistiu de procurar emprego por desacreditar que conseguiria. O percentual (frente à população na força de trabalho ou desalentada) foi de 7,9%.
Em contrapartida, 57,3% estão empregados com carteira assinada no setor privado. Essa porcentagem representa, aproximadamente, 959 mil pessoas e não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre de 2021 e, também, em relação ao trimestre anterior.
Ainda nesta pesquisa, o IBGE aponta um percentual da população ocupada do estado trabalhando por conta própria de 28,6%. Com as mudanças, a taxa de informalidade para o Ceará foi de 52,2% da população ocupada.
O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 1.908, mantendo estabilidade frente ao segundo tri de 2022 (R$ 1.786) e, também, ante o mesmo trimestre de 2021 (R$ 1.898).
Fonte: O Otimista.