Pré-candidato ao Governo do Estado, o deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) vem acompanhando com atenção os desentendimentos na base governista.
Dependendo do desfecho, diz o líder de oposição, há perspectiva de que seu palanque seja ampliado.
Os últimos dias foram de muita tensão política entre aliados governistas – no PDT e do partido com aliados, a exemplo do PT.
Além do UB, presidido pelo deputado federal no Ceará, Wagner conta com o apoio declarado, atualmente, do Podemos, PTB e Avante.
Mas há conversas com outras forças políticas – nesta ordem de importância e estágios de entendimento: PL, PP, MDB e PSD.
O grupo de Wagner ainda não bateu o martelo sobre quem será o candidato a vice-governador e a senador. Os dois cobiçados postos são vistos como atrativos para os possíveis novos aliados.
As quatro agremiações estão hoje na base de apoio da governadora Izolda Cela (PDT), mas pelo menos três – PL, PP e PSD – apoiam o governo Bolsonaro. O MDB lançou Simone Tebet (MS) ao Planalto.
A projeção de ampliação da plataforma foi feita pelo próprio Wagner, na tarde desta sexta-feira (17), na sede do União Brasil, onde o pré-candidato recebeu a imprensa para almoço.
Cenários
O PP é controlado no Ceará pelo ex-presidente da Assembleia, deputado José Albuquerque. O partido é presidido pelo filho de Zezinho, o deputado federal AJ Albuquerque.
Lulista no Ceará, o MDB de Eunício Oliveira mantém conversas com Wagner. Os dois já estiveram juntos, em pleitos anteriores, tanto para a Prefeitura de Fortaleza quando para o Governo do Estado.
O PSD de Domingos Filho, que vem reivindicando para o grupo a vaga de candidato a vice-governador junto ao PDT, também está no radar do pré-candidato.
Fonte: O Otimista.
