De acordo com o provedor da Santa
Casa de Misericórdia de Fortaleza, Luiz Marques, todas as 1.292 unidades de
saúde Santas Casas do país podem deixar de funcionar por falta de recursos.
Marques denuncia que os R$ 2 bilhões de incentivo mensal prometidos pelo
Governo Federal não foram entregues devidamente.
A principal forma de manutenção da
atividade das unidades de saúde é a transferência de recursos feita pelo
Ministério da Saúde, especialmente dedicada às atividades filantrópicas e
beneficentes. Segundo o provedor, a receita mensal atual da instituição é R$ 3
milhões, que não é o suficiente para cobrir todas as despesas, que chegam a até
R$ 5 milhões todos os meses.
Além dessa contribuição,
a Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza recebe auxílio da população por meio
de doações feitas com as contas de água e de luz. Essa arrecadação, segundo
Marquez, reúne aproximadamente R$ 400 mil mensalmente.
Os incentivos
governamentais ao qual o provedor se referiu foram prometidos pelo presidente
Jair Bolsonaro, em nove de abril deste ano. Os recursos, cerca de R$ 3,8
bilhões, seriam transferidos das fontes que iriam financiar o Projeto de Lei
Paulo Gustavo para o agronegócio e para as Santas Casas.
A VOZ DE SANTA QUITÉRIA