A decisão pelo retorno das aulas
presenciais no Ceará a partir desta segunda-feira (17) ou o adiamento delas em
até 15 dias deve ser tomada por cada escola junto aos pais e responsáveis. A indicação foi dada pelo Governo do Estado, no
decreto publicado neste sábado (15), após recomendação para que as instituições
de ensino, que acolham crianças de até 11 anos de idade, adiem por 15 dias o início do ano letivo.
A recomendação foi dada pelo
governador Camilo Santana (PT), nesta sexta-feira (14), em transmissão ao vivo
pelas redes sociais, na qual atualizou as determinações do novo decreto.
Segundo ele, a indicação ocorria em função do aumento dos casos de Covid-19 e
Influenza, cujos dados vêm mostrando crescimento rápido das doenças
respiratórias no estado.
"O retorno imediato
das aulas, a despeito da recomendação prevista no caput, deste artigo, será uma
decisão de cada escola a ser tomada com os pais e responsáveis,
competindo-lhes, em conjunto, definir a melhor forma para esse retorno
acontecer, observadas sempre as normas sanitárias, ficando facultada a adoção
do ensino remoto ou híbrido no correspondente período", diz o decreto.
No documento, permanece
obrigatória a apresentação de comprovante de vacinação de professores e
trabalhadores das instituições de ensino em caso de retorno das atividades
presenciais.
O Sindicato dos
Estabelecimentos de Educação e Ensino da Livre Iniciativa do estado do Ceará
(Sinepe-CE) ainda não tem um posicionamento oficial sobre o assunto.
G1 CEARÁ