sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Comitê de cientistas do Consórcio Nordeste recomenda proibição de festas de réveillon e carnaval no Ceará

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O Comitê Científico do Consórcio Nordeste, formado por integrantes de todos os estados da região e atuante no combate à pandemia de Covid-19, recomendou, nesta sexta-feira (3), a proibição de festividades de réveillon e carnaval no Ceará e nos demais estados da região em função dos casos e óbitos de Covid-19.

 

No boletim divulgado pelo comitê, a indicação para que não haja essas festas no Ceará ocorre porque o estado tem indicadores de riscos pandêmico e epidêmico altos.

 

"Como a pandemia continua presente e mesmo em menor intensidade, não existe segurança sanitária para quaisquer atividades presenciais sem o rígido controle de protocolos de distanciamento, proteção sanitária, o que é muito difícil em situações de aglomeração", escreveram os cientistas.

 

O governador do Ceará, Camilo Santana, anunciou, na última sexta-feira (26), que os grandes eventos de réveillon estão proibidos em todo o estado em 2021. No caso, só estarão permitidos eventos que possam receber até 2,5 mil pessoas em ambientes fechados e até 5 mil pessoas em locais abertos.

 

Camilo cancelou ainda, na terça-feira (30), o edital de apoio às festas de carnaval de 2022. O anúncio foi feito um dia após a abertura das inscrições. O governador afirmou que os casos de Covid provocados pela variante ômicron requerem "prudência e responsabilidade".

 

No mesmo dia, o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), cancelou o edital de apoio às festas de carnaval em 2022 na capital cearense. Desta forma, a indicação dos gestores é de que não haverá eventos públicos no período em 2022.

 

'Festas resultariam em nova onda'

No boletim, o Comitê Científico considera que as festas de réveillon e carnaval "intensificariam a transmissão do vírus e resultariam em nova onda da pandemia".

 

Além desta leitura, os cientistas também recomendaram a intensificação da vacinação contra a Covid-19, com ampliação do seu ritmo; a manutenção do uso obrigatório de máscaras faciais e a adoção do passaporte sanitário; e a identificação das barreiras que vêm impedindo a vacinação da população.

 

Os cientistas também pontuaram o surgimento da variante Ômicron, que vem preocupando entidades, gestores e especialistas de todo o mundo. "E o mais importante é que estas novas variantes podem, não somente ser mais transmissíveis e mais patogênicas, como também evadirem da imunidade produzidas pelas vacinas", afirmam.


G1 CEARÁ



 

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