José Massiano Ribeiro, 39
anos, suspeito de matar três policiais militares durante um tiroteio na
cidade de Quixadá, no interior do Ceará, foi condenado a 123 anos e 4 meses de
reclusão pelos assassinatos dos agentes, por integrar uma organização
criminosa, por sequestros, entre outros crimes.
A sentença, definida na
última sexta-feira (17), foi proferida pela juíza Daniela Lima da Rocha, do 3º
Tribunal do Júri de Fortaleza. A pena total é a soma de todos os crimes
cometidos por Massiano entre os anos de 2015 e 2016. São eles:
- Homicídio duplamente
qualificado contra três policiais militares - condenado a 51 anos e 9 meses de
prisão, sendo 17 anos e 3 meses de pena por cada vítima;
- Tentativa de homicídio
contra quatro pessoas - condenado a 40 anos e 4 meses, sendo 10 anos e 1 mês
por cada vítima;
- Sequestros de duas
pessoas - condenado a 2 anos e 2 meses, sendo 1 anos e 1 mês por cada vítima;
- Roubo de um
micro-ônibus - condenado a 4 anos;
- Roubo de dois carros -
condenado a 10 anos e 8 meses, sendo 5 anos e 4 meses por cada veículo;
- Adulteração de três
veículos - condenado a 10 anos;
- Integrar organização
criminosa - condenado a 4 anos de reclusão.
Prisão no Piauí
Considerado um dos criminosos mais procurados do Ceará, José Massiano
ficou foragido por três anos e foi capturado em 2019, em Bom Jesus, a 600 km de Teresina, no
Piauí.
Na época, a Polícia Civil informou que ele era motorista e olheiro de um
grupo criminoso envolvido em assaltos a carros-fortes.
Tentativa
de assalto a carro-forte
A
ação que terminou na morte de três policiais militares e quatro policiais civis baleados ocorreu em novembro de 2015.
Na ocasião, os agentes trocaram tiros com 15 assaltantes
que interceptaram um carro-forte na localidade de Uruquê, entre os municípios
de Quixeramobim e Quixadá, no Sertão Central do Ceará. Armados com escopetas e
fuzis, os ladrões renderam os seguranças e pegaram o dinheiro. Logo em seguida
efetuaram vários tiros contra o carro-forte e atearam fogo no veículo.
Os suspeitos fugiram em um carro de polícia logo
após os crimes, levando outros dois PMs como reféns, que foram liberados em uma
estrada na saída do município.
O POVO