Os
municípios de Monsenhor Tabosa (Vale do Jaguaribe) e Pedra Branca (Sertão
Central) estão em situação crítica e outras nove precisam manter a reserva
atual até a próxima quadra chuvosa. A informação é da Companhia de Gestão dos
Recursos Hídricos (Cogerh).
Nestas
duas cidades, a Cogerh providenciou a perfuração de poços e a visita de carros
pipas. Cidades como Aquiraz e Guaiuba na Região Metropolitana de Fortaleza como
também Tauá, no Sertão dos Inhamuns devem manter suas fontes de água até a
próxima quadra chuvosa que deve começar no início de fevereiro.
A
Cogerh monitora 155 açudes e a situação hídrica do Ceará se encontra abaixo dos
25%. O Governo do Estado informou ainda que existe um comitê que monitoria a
situação dos principais reservatórios do estado e que regiões mais críticas são
visitadas por profissionais do órgão quinzenalmente.
Situação
de emergência por seca e estiagem
No
início de outubro, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Governo
Federal, reconheceu que 40 cidades cearenses em situação de emergência por seca
e estiagem.
Conforme
o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, a estiagem é um período
prolongado no qual há ausência ou baixa incidência de chuvas, com perda de
umidade de solo. Já a seca é um período de tempo seco, prolongado e que causa
desequilíbrio hidrológico.
Entre
as cidades cearenses, oito estão em situação de emergência por seca e 32
municípios são por conta da estiagem.
Com
a publicação do reconhecimento federal, os municípios afetados por desastre
natural podem solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional
(MDR) para ações voltadas ao socorro, assistência e restabelecimento de
serviços essenciais, e de reconstrução de infraestrutura atingida pelos
desastres.
Com
base nas informações enviadas por meio do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2iD), a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas
e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a
especificação do valor a ser liberado.
G1