Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro
Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril
podem sacar, a partir de hoje (5) a primeira parcela do auxílio emergencial
2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa
Econômica Federal em 13 de abril.
Os recursos também poderão ser transferidos para
uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser
movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de
contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas
virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em
maquininhas de estabelecimentos parceiros.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da
Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário
pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano
passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela
pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil
para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de
dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante
quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as
famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma
mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
Regras
Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às
famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda
por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário
já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há
nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a
regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a
do auxílio emergencial.
A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e
respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode
tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os
critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.
* Colaborou Andreia Verdélio/Agência Brasil