O
Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu determinar o fim da greve dos
funcionários dos Correios e o retorno ao trabalho a partir desta terça-feira
(22). O TST julgou nesta segunda-feira (21) o dissídio de greve dos
trabalhadores da estatal, que estão parados desde 17 de agosto, diante das
discussões do novo acordo coletivo.
Por
maioria de votos, os ministros da Seção de Dissídios Coletivos consideraram que
a greve não foi abusiva. No entanto, haverá desconto de metade dos dias parados
e o restante deverá ser compensado. Além disso, somente 20 cláusulas que
estavam previstas no acordo anterior deverão prevalecer. O reajuste de 2,6%
previsto em uma das cláusulas foi mantido.
Magalu,
FedEx e outras 3 têm interesse em comprar os Correios, diz ministro; entenda
Correios
afirmam que 92% dos empregados seguem trabalhando no CE; sindicato contesta
Contra
a privatização
Segundo
a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares
(Fentect), a greve foi deflagrada em protesto contra a proposta de privatização
da estatal e pela manutenção de benefícios trabalhistas.
Conforme
a entidade, foram retiradas 70 cláusulas de direitos em relação ao acordo
anterior, como questões envolvendo adicional de risco, licença-maternidade,
indenização por morte, auxílio-creche, entre outros benefícios.
Durante
a audiência, os advogados dos sindicatos afirmaram que a empresa não está
passando por dificuldades financeiras e que a estatal atua para retirar
direitos conquistados pela categoria, inclusive os sociais, que não têm impacto
financeiro.
A VOZ DE SANTA QUITÉRIA