O
mapa mais recente do Monitor de Secas no Ceará apontou que, entre julho e
agosto, saltou de 20,84% para 40,29% a índice da área classificada em seca
fraca. De acordo com a ferramenta que realiza o acompanhamento regular e
periódico da estiagem no Nordeste e em estados brasileiros fora da região, a
área do Ceará classificada com seca está concentrada mais ao centro-sul,
principalmente entre as macrorregiões Jaguaribana, Sertão Central e Inhamuns.
Com
a atuação situação, são esperados impactos como: redução do plantio, culturas
ou pastagem, além de alguns déficits hídricos prolongados, pastagens ou
culturas não completamente recuperadas.
Um
dos principais motivos é o tradicional período do ano com precipitações
escassas. No mesmo período do ano passado, a situação era mais grave. Na
ocasião, o Ceará apresentava 66,81% do seu território com seca relativa, sendo
43,16% moderada.
Atualmente,
dos 155 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
(Cogerh), 53 estão com volume abaixo dos 30%. O Castanhão, por exemplo,
apresenta, neste momento, 13,98%do seu volume total.
A VOZ DE SANTA QUITÉRIA