De acordo com o último boletim epidemiológico mensal
da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), divulgado na terça-feira, 11, foram
confirmados 14.631 casos de arboviroses no estado em 2020. Dessa quantidade,
14.193 foram de dengue, o que representa 97% do total. Foram confirmados 410
casos de chikungunya e 28 de zika. O informe traz dados exportados até o dia 27
de julho e contempla análises feitas até a semana epidemiológica (SE) 30.
Neste ano, foram notificados 29.108 casos de dengue
no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Desses, 14.193
foram confirmados. As maiores incidências de arboviroses no Ceará foram dessa
doença, que apresentou pico epidêmico em abril. De 2019 a 2020, apenas as
regiões Sertão Central e Litoral Leste tiveram redução no número de casos
confirmados de dengue. O Cariri passou de 3.776 casos no ano passado para 6.374
neste ano, representando crescimento de 68,8%. Já a região de Fortaleza teve
aumento de 18,8%, passando de 5.111 pessoas infectadas em 2019 para 6.073 em
2020. Por fim, a região Norte, que no ano passado confirmou 266 casos, teve 441
registros de dengue em 2020, o que significa aumento de 65,8%.
Segundo o boletim da Sesa, a dengue acometeu
predominantemente as pessoas que pertenciam às faixas etárias de 20 a 39 anos,
com 42,8% (5.970) dos casos. O sexo mais afetado foi o feminino, tendo 54,2%
(7.698) das confirmações.
Quanto às outras arboviroses, 2.426 casos suspeitos
de chikungunya foram notificados em 133 municípios do Ceará. Desse total de
casos, foram confirmados 410. 72,2% das pessoas adoentadas apresentavam idades
entre 20 e 59 anos. Novamente, o sexo feminino foi o que registrou mais
ocorrências. Houve uma morte causada pela doença.
Já em relação à zika, 53 cidades cearenses tiveram
notificações de casos suspeitos, e 28 foram confirmados. Não houve registro de
óbito por essa enfermidade.
A VOZ DE SANTA QUITÉRIA