O
estudo traz informações sobre a doença no Brasil. De acordo com o documento, o
País teve uma taxa de transmissão mais alta se comparado a países como Itália,
França, Reino Unido e Espanha, cujas estimativas ficaram entre 2,5 e 2,6. Isso
significa dizer que, nestes países, uma pessoa infectada contaminava, em média,
entre 2 e 3 outras. Os pesquisadores também observaram a rápida disseminação da
Covid-19 pelo Brasil, com municípios mais populosos e com melhor conexão sendo
afetados mais cedo e municípios menos populosos sendo afetados em um estágio
posterior da epidemia.
Esse
índice é chamado de R0, e identifica quantas pessoas uma pessoa infectada é
capaz de contaminar com uma doença. Para que a transmissão de uma infecção seja
contida, esse número precisa ficar abaixo de 1 (ou seja, é preciso que uma
pessoa infectada não consiga contaminar nenhuma outra).
Os
pesquisadores também identificaram uma associação entre maior renda e mais
diagnósticos de Covid-19. Já entre a população com menor nível socieconômico,
houve mais casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) de causa
desconhecida. A SRAG é uma das principais consequências da infecção pelo novo
coronavírus (Sars-CoV-2).
O
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