O
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve anunciar a prorrogação do novo
auxílio emergencial, no valor de R$ 300, nos próximos dias, de acordo com o
jornal O Globo. O benefício deve ser pago durante mais quatro meses, entre
setembro e dezembro. A decisão deve ser enviada ao Congresso por meio de medida
provisória (MP).
Bolsonaro
afirmou nessa quarta-feira que os R$ 600 pagos atualmente para o auxílio pesam
muito para a União e defendeu que o governo chegue em um “meio termo”. “Alguém
da Economia falou em R$ 200, eu acho que é pouco”, disse durante cerimônia, no
Palácio do Planalto. A equipe econômica defende que a redução seria uma forma
de transição segura do auxílio emergencial para o Renda Brasil, que prevê R$
250 para brasileiros de baixa renda.
A
proposta inicial do governo Bolsonaro para o auxílio emergencial, ainda em
março, era conceder R$ 200. No entanto, parlamentares passaram a defender
um benefício maior e o Palácio do Planalto concordou em elevar o valor para R$
600.
O
auxílio emergencial foi uma resposta do poder público para tentar atenuar os
efeitos econômicos da pandemia de coronavírus. As parcelas são de R$ 600 - R$
1,2 mil para famílias nas quais os filhos são criados só pela mãe ou só pelo
pai. Até o fim de julho, A Caixa Econômica Federal atendeu 65,3 milhões de
brasileiros com o pagamento de quatro parcelas do auxílio emergencial. No
total, foram empregados R$ 129,5 bilhões.
Nesta
quinta-feira, 21, A Caixa creditou o auxílio emergencial para 5,7 milhões de
beneficiários. São 3,7 milhões de pessoas nascidas em novembro que já
tinham a programação de receber nesta data. Mais 91 mil são novos beneficiários
ou pessoas que tiveram o cadastro reavaliado pelo governo. Há ainda o pagamento
para 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família.
O POVO