Médicos
da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobral, interior do Ceará, afirmam
que estão com os salários do mês de junho atrasados e que decidiram não
realizar mais plantões em agosto como forma de protesto. De acordo com
informações passadas por denunciantes ao O POVO, os profissionais da unidade
vivem situação de insalubridade mediante atuação contra pandemia da Covid-19.
Entre
as reivindicações, médicos informam que nunca receberam adicional pela pandemia
e explicam que não houve mais contratação de plantonistas para o exercício das
funções. Sem o aumento da equipe e na ausência de salários e valores
adicionais, os denunciantes afirmam que estão atuando sob condição desgastante
e insalubre.
Ainda
de acordo com denunciantes, a gestão do hospital estaria tentando negociar com
os profissionais para que eles possam cumprir a escala de agosto - garantindo
que pagariam o salário atrasado que está sendo reivindicado por eles sem, no
entanto, dar respostas quanto às demais reivindicações.
Em nota, a prefeitura de Sobral esclareceu que mantém
regularmente o repasse dos valores referentes à gestão da UPA 24 horas do
município. Já em relação ao adicional indenizatório cobrado pelos
profissionais, o órgão afirma que o benefício é pago apenas aos servidores
municipais, conforme Decreto 2.462, publicado no Diário Oficial de Sobral no
inicio deste mês.
A VOZ DE SANTA QUITÉRIA