A
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta para uma possível segunda onda de
Covid-19 no Ceará. Conforme a fundação, Rio de Janeiro e Maranhão também podem
sofrer um novo aumento do número de casos.
O
prognóstico consta de um boletim divulgado nesta quinta-feira (30) pelo
Infogripe, o sistema que monitora a ocorrência da síndrome respiratória aguda
grave (SRAG) no país.
Nesses
três estados, um pico de casos foi registrado na primeira quinzena de maio. Em
junho, houve quedas seguidas, mas, no fim de julho, segundo as estimativas, a
curva tornou a subir — ainda que em um patamar bem abaixo do de dois meses
atrás.
Em
Fortaleza, que tem a maior parte dos casos da doença desde o início da
pandemia, a média de óbitos durante a última semana epidemiológica caiu
para 1,8, igualando-se ao índice da semana com as primeiras mortes
pela doença na capital cearense.
No
estado, apenas a região Cariri tem aumento do número de novos casos de Covid-19.
Brasil em um
‘platô’
Já
a projeção para todo o Brasil, segundo o pesquisador e coordenador do
Infogripe, Marcelo Gomes, “indica que não estamos numa situação tranquila”.
“Estamos
com uma estimativa de que o número de novos casos semanais pode estar acima do
primeiro pico, registrado em maio”, afirmou Gomes.
A
curva do Brasil é diferente da do RJ. Em vez de um pico e uma subsequente queda
— com sinal de retomada no crescimento —, há uma oscilação num platô, com
tendência de aumento.
G1 CEARÁ