Comunicado
emitido pelas farmacêuticas afirma que o governo americano fez um pedido
inicial de 100 milhões de doses e vai desembolsar um total de US$ 1,95 bilhão
por elas, após a aprovação da profilaxia pela Agência de Alimentos e Drogas dos
EUA (FDA, na sigla em inglês). O acordo firmado ainda prevê entrega de até 600
milhões de doses aos EUA ao longo do ano seguinte.
Pfizer
e BioNTech planejam produzir 100 milhões de doses - ou seja, o valor já contratado
pelos EUA - até o final de 2020 e "potencialmente" mais de 1,3 bilhão
de doses até o final de 2021 o que deve ser entregue ao restante do mundo.
Na
segunda-feira (20), Pfizer e BioNTech anunciaram resultados positivos nos
estudos da vacina experimental que desenvolvem juntas. De acordo com as
farmacêuticas, foram verificadas respostas imunes "fortes", e em
velocidade anterior ao prazo estimado, das chamadas células T, consideradas
fundamentais para protegerem um organismo do novo coronavírus. A pesquisa, que
ainda precisa ser avaliada por pares para posterior publicação em revista
científica, não registrou efeitos colaterais graves em indivíduos que receberam
a vacina.