Com
apenas 4,2% do público-alvo vacinado, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação
contra o sarampo, da população de 20 a 49 anos, para até 31 de agosto, em todo
o país. Desde o início da campanha, em 16 de março, até o dia 15 de julho,
segundo dados das secretarias estaduais de saúde, registrados no Sistema de
Informação do Programa Nacional de Imunizações, foram vacinadas 3,7 milhões de
pessoas nessa faixa etária.
Nesta
quarta etapa da Mobilização Nacional de Vacinação contra o Sarampo, a população
alvo nesta faixa etária totaliza mais de 90 milhões de pessoas. Se a pessoa não
tomou nenhuma dose da vacina, perdeu o cartão ou não se lembra, deve receber
apenas uma dose da vacina. Em caso de dúvida, a orientação é procurar a unidade
básica de saúde mais próxima levando o cartão de vacinação e um documento. Lá a
situação vacinal será avaliada e atualizada conforme recomendações do
calendário básico de vacinação.
Para
viabilizar a estratégia de vacinação, foram enviadas 4,3 milhões de doses extra
da vacina, além do quantitativo para o atendimento de rotina. Também está em
andamento a aquisição emergencial de 29 milhões de seringas e agulhas para
apoiar os estados no andamento da operacionalização da vacinação.
O
Ministério da Saúde tem alertado a população quanto à importância da vacinação
contra o sarampo, mesmo com a pandemia de coronavírus. O sarampo é uma doença
grave e de alta transmissibilidade. Uma pessoa infectada pode transmitir para
até outras 18 pessoas. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao tossir,
espirrar, falar ou respirar. Neste caso, não é necessário o contato direto
porque o vírus pode se disseminar pelo ar a metros de distância da pessoa
infectada.
Pessoas
acometidas pela doença apresentam febre, manchas avermelhadas pelo corpo,
tosse, coriza, conjuntivite (olhos vermelhos e lacrimejantes), fotofobia
(sensibilidade à luz) e pequenas manchas brancas dentro da boca.
A VOZ DE SANTA QUITÉRIA