Segundo estudo com mais de 1.000 pacientes na China,
publicado no conceituado jornal New England Journal of Medicine, ilustra esta
tendência: 12,3% dos fumantes incluídos na pesquisa foram admitidos em uma UTI,
precisaram de ventilação mecânica ou morreram, em comparação com 4,7 % de não
fumantes. Uma revisão de 5 estudos publicada recentemente calculou o risco dos
fumantes em 2,4 vezes maior de precisar de intubação, UTI ou evoluir para o
óbito.
Diante
disso, é possível afirmar que os fumantes podem estar propensos a quadros mais
graves de COVID-19, o que significa que correm um risco maior de desenvolver
pneumonia, sofrer danos nos órgãos, e precisar de internação em Unidade de
Terapia Intensiva.
O
cigarro causa uma inflamação crônica e destrói os cílios pulmonares, estruturas
que são fundamentais para a defesa dos pulmões contra microorganismos, como os
vírus.
De
acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tabagismo é reconhecido
como doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à
base de tabaco e é o maior fator de risco evitável de adoecimento e morte no
mundo. O Ministério da Saúde destaca que, ao deixar de fumar, os benefícios à
saúde são imediatos, pois após 12 a 24 horas os pulmões já funcionarão melhor.
CNews