A
vítima é natural de Santa Quitéria, mas residia em Fortaleza. Segundo
familiares, ela chegou na cidade no sábado, acompanhada de seu ex-companheiro e
principal suspeito do crime, Ednardo Paiva, e saíram em um carro Fox, de cor
branca. A última movimentação do veículo neste dia, segundo a Polícia, foi
percebida às 16h02, na CE-257, ainda no Município.
Na manhã seguinte, a família começou a suspeitar da demora,
quando ela não retornou a tempo de pegar ônibus para capital, marcado para
10h30, mas sem nenhuma dedução para o corpo encontrado. Às 08h17, o carro foi
localizado circulando na Avenida Presidente Costa e Silva, na Capital, só
voltando a ser localizado dez horas depois, já na Avenida Godofredo Maciel, com
última notificação às 22h58. Nesta mesma noite, porém, Ednardo contactou com a
família, que estava em Varjota, com ela e retornando para a cidade, o que não
aconteceu.
De acordo com o laudo do IML, Juliana foi baleada com dois
tiros no peito e um no braço e logo em seguida, foi ateada fogo. A filha dela
foi quem reconheceu o corpo, pelas vestes e pelo calçado, acompanhada de outros
familiares. Ainda pela manhã, seu filho postava nas redes sociais a morte dela,
antes mesmo da confirmação oficial, o que alimentou ainda mais a repercussão na
cidade.
Juliana
e Ednardo estiveram juntos por, pelo menos, 18 anos até a separação, no
entanto, seguiam uma relação amigável. As famílias, assim como a Polícia, tenta
entender o que teria levado a tão bárbaro crime. Ligações foram feitas para seu
celular nesta manhã, assim como envio de mensagens, no entanto, ele ainda está
desaparecido, assim como o automóvel.
O
corpo da jovem chegará ao município às 16h, onde será velado rapidamente em sua
residência, no bairro Piracicaba e em seguida, será sepultado no Cemitério
local.
A
Voz de Santa Quitéria