O delegado Rafael Sampaio, presidente da Associação
Nacional dos Delegados de Polícia Judiciária (ADPJ), que representa mais de
oito mil delegados no país, alega que a regra vai gerar um prejuízo imenso
também à imprensa e à sociedade, que vai deixar de reconhecer um criminoso.
Para o policial, a divulgação de imagens e a
cobertura da imprensa em casos polêmicos, que são de interesse público, podem
perder detalhes. Sampaio explica, como exemplo, casos de estupro, em que, por
“estratégia e necessidade da polícia”, divulgam a foto do suspeito para que
outras vítimas possam reconhecê-lo ou que a sociedade ajude a denunciá-lo,
quando estiver foragido. A pena para o agente que cometer a prática é de seis
meses a dois anos de reclusão, além de multa.
Via A Voz de Santa Quitéria