terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Samu ganha 11 novas ambulâncias da Prefeitura de Fortaleza

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Atualmente a Capital conta com frota de 24 veículos novos, os quais dispõem de suporte básico ao avançado, com UTI móvel (Foto: Wanderson Trindade / Especial para O POVO)
Atualmente a Capital conta com frota de 24 veículos novos, os quais dispõem de suporte básico ao avançado, com UTI móvel

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Capital cearense ganhou 11 novas ambulâncias na tarde desta segunda-feira, 4. Os veículos foram entregues pelo prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), em cerimônia no Paço Municipal. Ao todo, o Samu conta agora com frota de 24 carros com suporte básico e avançado.

Secretária da Saúde de Fortaleza, Joana Angélica Paiva Maciel destacou ao O POVO Online ser um “privilégio” a Cidade dispor de quantidade adequada de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) móveis, montadas em veículos novos. “Essa é uma questão extremamente importante para dar melhor condição de trabalho para nossos profissionais e consequentemente melhor atendimento à população de Fortaleza”, afirmou.

De acordo com Joana, a frota atual da Capital é “100% nova”, já que além dos 11 veículos entregues nesta segunda, outros 13 carros foram entregues ao Samu em 2018. Ela disse ainda que, não raro, tinham baixas das ambulâncias anteriores, “não por serem muito velhas, mas por serem utilizadas 24 horas por dia”.

“Hoje, mesmo que haja algum imprevisto que faça alguma ambulância parar, temos a condição de substituí-las com as antigas, para rodar enquanto são feitos os reparos necessários”, pontuou a secretária.

Envio da ambulância

O envio das ambulâncias acontece após avaliação feita por um médico do Samu, que analisa as informações passadas pela ligação para então determinar o grau de gravidade da ocorrência. “Uma coisa que temos sempre de pensar é se a pessoa que está solicitando precisa de um transporte ou de um socorro. A gente sempre tem de priorizar quem está precisando de socorro”, afirmou o diretor médico do Samu, Rômulo Lira.

“Muitas vezes recebemos chamadas de baixa gravidade que não têm necessidade de envio de ambulância, mas apenas orientações a serem feitas. Temos a classificação de casos que precisam de envio de ambulância dependendo da urgência”, comunicou.

Trote telefônico

Para além do trânsito intenso e da grande demanda por atendimento em Fortaleza, outro empecilho que dificulta o trabalho do Samu é a persistência das ligações consideradas trotes. Para a titular da Secretaria da Saúde, mesmo com uma equipe bem treinada, que consegue identificar o trote pelo teor e qualidade das informações, “tem vezes que equipes se deslocam para nada”.

“Então é importante que a população tenha consciência. É um apelo que a gente faz. Na hora que alguém faz uma ligação por brincadeira, é possível que ela esteja comprometendo a vida de um cidadão fortalezense”, alertou Joana Angélica.

Diretor médico do Samu, Rômulo Lira informou ainda que existe uma classificação dos tipos de trotes, os quais vão desde xingamentos feitos por crianças ou adultos até a ligações para saber o endereço de postos de saúde. Ele também afirmou que, por ter o sistema integrado à Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), o número de quem liga passando trote fica registrado.

Wanderson Trindade – O Povo
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