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Atualmente a Capital conta com frota de 24 veículos novos, os quais dispõem de suporte básico ao avançado, com UTI móvel (Foto: Wanderson Trindade / Especial para O POVO) |
O
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Capital cearense ganhou 11
novas ambulâncias na tarde desta segunda-feira, 4. Os veículos foram entregues
pelo prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), em cerimônia no Paço
Municipal. Ao todo, o Samu conta agora com frota de 24 carros com suporte
básico e avançado.
Secretária
da Saúde de Fortaleza, Joana Angélica Paiva Maciel destacou ao O POVO Online
ser um “privilégio” a Cidade dispor de quantidade adequada de Unidades de
Tratamento Intensivo (UTIs) móveis, montadas em veículos novos. “Essa é uma
questão extremamente importante para dar melhor condição de trabalho para
nossos profissionais e consequentemente melhor atendimento à população de
Fortaleza”, afirmou.
De
acordo com Joana, a frota atual da Capital é “100% nova”, já que além dos 11
veículos entregues nesta segunda, outros 13 carros foram entregues ao Samu em
2018. Ela disse ainda que, não raro, tinham baixas das ambulâncias anteriores,
“não por serem muito velhas, mas por serem utilizadas 24 horas por dia”.
“Hoje,
mesmo que haja algum imprevisto que faça alguma ambulância parar, temos a
condição de substituí-las com as antigas, para rodar enquanto são feitos os
reparos necessários”, pontuou a secretária.
Envio da
ambulância
O
envio das ambulâncias acontece após avaliação feita por um médico do Samu, que
analisa as informações passadas pela ligação para então determinar o grau de
gravidade da ocorrência. “Uma coisa que temos sempre de pensar é se a pessoa
que está solicitando precisa de um transporte ou de um socorro. A gente sempre
tem de priorizar quem está precisando de socorro”, afirmou o diretor médico do
Samu, Rômulo Lira.
“Muitas
vezes recebemos chamadas de baixa gravidade que não têm necessidade de envio de
ambulância, mas apenas orientações a serem feitas. Temos a classificação de
casos que precisam de envio de ambulância dependendo da urgência”, comunicou.
Trote telefônico
Para
além do trânsito intenso e da grande demanda por atendimento em Fortaleza,
outro empecilho que dificulta o trabalho do Samu é a persistência das ligações
consideradas trotes. Para a titular da Secretaria da Saúde, mesmo com uma
equipe bem treinada, que consegue identificar o trote pelo teor e qualidade das
informações, “tem vezes que equipes se deslocam para nada”.
“Então
é importante que a população tenha consciência. É um apelo que a gente faz. Na
hora que alguém faz uma ligação por brincadeira, é possível que ela esteja
comprometendo a vida de um cidadão fortalezense”, alertou Joana Angélica.
Diretor
médico do Samu, Rômulo Lira informou ainda que existe uma classificação dos
tipos de trotes, os quais vão desde xingamentos feitos por crianças ou adultos
até a ligações para saber o endereço de postos de saúde. Ele também afirmou
que, por ter o sistema integrado à Coordenadoria Integrada de Operações de
Segurança (Ciops), o número de quem liga passando trote fica registrado.
Wanderson Trindade – O
Povo