Mais
de 3.100 colombianas grávidas estão infectadas com o Zika vírus, disse o
presidente Juan Manuel Santos neste sábado, no momento em que a doença continua
sua rápida expansão em todas as Américas.
O vírus tem sido associado ao nascimento de bebês com microcefalia,
uma má-formação cerebral. Não há vacina ou tratamento contra a infecção.
Não existe até agora registro de qualquer caso de
microcefalia ligado ao Zika na Colômbia, segundo Santos.
Há 25.645 pessoas infectadas com a doença na Colômbia, entre
as quais 3.177 mulheres grávidas, afirmou Santos durante uma transmissão de TV
com autoridades de saúde.
Muito ainda permanece desconhecido sobre o Zika, transmitido
pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da febre
chikungunya. Quatro de cada cinco pessoas que têm a infecção sequer exibem os
sintomas -dores no corpo, febre amena e erupções cutâneas-, mas o Ministério da
Saúde brasileiro confirmou no ano passado a relação entre o Zika e o surto de
microcefalia na Região Nordeste do país.
No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é para que a
população, principalmente mulheres grávidas e em idade fértil, tomem medidas
simples que possam evitar o contato com o Aedes aegypti, como utilizar
repelentes, proteger-se da exposição de mosquitos, manter portas e janelas
fechadas ou teladas e usar calça e camisa de manga comprida.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de
emergência internacional pelo Zika em 1º de fevereiro, citando forte suspeita
de relação entre o vírus em grávidas com a microcefalia.
Fonte:
Brasil
247.