
O ex-ministro da
educação Cid Gomes também frisou a importância da união do grupo nesse momento
decisivo
Filiados e aliados do Partido Republicano da Ordem Social
(Pros) do Ceará participaram, nesta segunda-feira (17), no Hotel Romanos,
bairro Messejana, do segundo encontro de lideranças de 2015 para debater os
possíveis rumos políticos visando as Eleições de 2016. Na ocasião, foi
discutido o apoio do grupo ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) e também a
possível candidatura de Ciro Gomes, atual presidente da
Transnordestina, à presidência do Brasil em 2018.
A governadora em exercício,
Izolda Cela, a primeira mulher a
exercer o cargo no Estado, reforçou a necessidade da base
manter a ideologia, independente das decisões a serem tomadas. “Declaro minha
gratidão reencontrando pessoas que sempre mostraram atenção e cordialidade para
estarmos hoje eu e Camilo Santana governando o Ceará. Vejo como algo muito
importante a presença, a força dessa militância em todas as regiões do Estado.
Eu considero muito a qualidade da liderança que temos. Que as decisões possam
ser tomadas, com autonomia de cada um, tendo esse foco, a direção de fortalecer
essa boa política que tem feito do Ceará um estado melhor e, se Deus quiser,
continuará fazendo”, declarou.
No encontro, foi criada uma
comissão formada por deputados estaduais, deputados federais e dois prefeitos
de cada uma das macrorregiões do Estado para avaliar a situação partidária em
cada município. Uma reunião da comissão está marcada para o próximo dia 28 de
agosto, às 14h, no auditório Murilo Aguiar da Assembleia Legislativa.
Candidaturas de Cid e Ciro
O ex-governador do Ceará, Cid Gomes, também frisou a
importância da união do grupo nesse momento decisivo. “Nós temos a absoluta
consciência, eu, o Ciro, o Zezinho, a Izolda, de que a nossa força é a do grupo
que confia em nós. O que nós queremos fazer na vida pública é amigos, e amigos
se faz repartindo com eles os momentos bons e ruins. Esse é um momento difícil,
principalmente para aqueles que passarão por processo eleitoral. O Ciro não
será candidato no ano que vem e nem eu, mas podem ter certeza que estaremos do
lado de vocês na luta, na dificuldade, para que possamos vencer na maior
quantidade possível de municípios do Ceará para ter o poder de fazer o bem,
continuar a lutar por um mundo melhor”, disse.
Cid Gomes, inclusive, chegou a
mostrar apoio ao irmão, o ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes, em
uma possível candidatura à Presidência da República em 2018. Ciro, por sua vez,
falou da importância de um olhar mais amplo para o atual contexto político. “Na
vez passada eu fui até duro com as palavras pois eu estava preocupado com o que
eu estava vendo acontecer com o Brasil. Muita gente em cima do muro, via uma
escalada de golpe que não é solução para um governo que a gente não goste ou
não queira. O meu movimento é sempre pensando no Brasil, não necessariamente em
eleição”, disse.
Fonte: Tribuna do Ceará