"Temos que introduzir na
Constituição. Temo que isso esteja sendo postergado"
Em evento do PCdoB na noite de sexta-feira
(29), na capital paulista, a presidenta Dilma Roussef defendeu sua
posição contrária às doações feitas por empresas a
candidatos e partidos políticos. "Considero que temos que introduzir
na Constituição o fim do financiamento empresarial de campanha. Temo que isso
esteja sendo postergado", disse a presidente.
“Não estamos fazendo mudança na
estratégia, estamos alterando a tática”, disse ao garantir a continuidade dosprogramas sociais
e que não vai sucatear a infraestrutura do país. Segundo a presidenta, não há
como adiar um ajuste fiscal. O país não pode continuar com o mesmo padrão e há
necessidade de um reequilíbrio fiscal.
Segundo
Dilma, o objetivo é encurtar ao máximo as restrições mais pesadas e dividir os
sacrifícios da forma mais justa possível, mas que a retomada do crescimento
exige esforços de todos. Ela ressaltou a importância da reforma política e do
fim do financiamento empresarial nas campanhas eleitorais.
Sobre a Operação Lava Jato, a presidenta
afirmou que o Brasil deve
continuar a combater a corrupção e a impunidade e que o governo tem atuado
junto ao Ministério Público federal, sem impor a presença de um “engavetador
geral da República”.
Dilma
também falou sobre o projeto que reduz a maioridade penal e destacou que “há um
conservadorismo muito perigoso da sociedade brasileira”. Segundo a presidenta,
a medida que propõe a redução da maioridade penal é “gravíssima” e defendeu
outro modelo: “Somos a favor de penalizar o adulto que usa crianças como escudo
legal”.
Fonte:
Jornal do Brasil.













