SÃO
PAULO - O anúncio da nova equipe econômica previsto anteriormente para
às 15h (horário de Brasília) passará para às 16h, informou a Agência
Estado nesta quinta-feira (27).
Mais cedo, a Bloomberg disse que fontes informaram que
a presidente Dilma Rousseff (PT) não participará do anúncio. Na
agenda da presidente, aparece apenas uma reunião com Ana Patrícia
Botín, presidente do Grupo Santander, às 15h.
Segundo a Bloomberg, os novos ministros responderão a poucas
perguntas de jornalistas.
A expectativa é de que sejam anunciados os nomes de Joaquim
Levy para o ministério da Fazenda, Nelson Barbosa para o ministério do
Planejamento e a continuidade de Alexandre Tombini na presidência do Banco
Central. Porém, não há expectativa para a data da posse.
Ontem, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Thomas
Traumann, que não adiantou os nomes que serão anunciados amanhã, destacou que
os novos ministros vão trabalhar no Palácio do Planalto com uma equipe que fará
a transição entre a atual gestão e a próxima.
Expectativa por anúncio de
Dilma guia alta do Ibovespa em dia sem EUA
O
Ibovespa tem leve alta nesta quinta-feira (27), com o mercado à espera do tão
esperado anúncio da equipe econômica de Dilma Rousseff, que contará com Joaquim
Levy no ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e a continuidade
de Alexandre Tombini na presidência do Banco Central. Desta forma, a
expectativa pelo anúncio agita o mercado, ainda mais em uma sessão sem os EUA
por conta do feriado de Ação de Graças.
Às 12h12, o Ibovespa tinha alta de 1,01%, a 55.655 pontos,
enquanto o dólar ficava estável em leve queda deía 0,06%, a R$ 2,5053. Ontem o
índice fechou em queda de 0,83%.
Fora do noticiário nacional, o destaque fica para o presidente
do BCE Mário Draghi, que anima as bolsas lá fora ao sinalizar que pode adotar
novas medidas para impulsionar a economia da zona do euro.
Bolsas mundiais
Os mercados asiáticos atingiram nova máxima de um mês nesta
quinta-feira, com investidores apostando que mais estímulos dos bancos centrais
na China e na Europa vão fortalecer a economia global. Já na Europa, os
investidores reagem a novos dados da economia da zona do euro e de olho na
decisão da Opep, em um dia de menor liquidez para as bolsas mundiais devido ao
feriado de Ação de Graças nos EUA.
No continente europeu, a fala de Mário Draghi, presidente do
BCE (Banco Central Europeu) de que a autoridade monetária pode usar mais
instrumentos para ativar a economia leva a uma nova sessão de ganhos para a
maior parte dos índices.
No gigante asiático, "o corte nos juros mostrou
claramente que as autoridades chinesas estão muito atentas para sustentar a
economia. Então mesmo que os dados econômicos da China venham bastante fracos,
os investidores estão convencidos que não haverá um pouso forçado", disse
o presidente da TS China Research, Naoki Tashiro.
O índice japonês Nikkei caiu 0,78 por cento à medida que o iene
teve leve retomada, mas registra ganhos de 5,1 por cento até agora no mês,
segundo melhor desempenho entre mercados na região, atrás da China, na
sequência do surpreendente estímulo do banco central do Japão ao final de
outubro.
Fonte:
Brasil
247.













