Durou
pouco mais de um mês o “movimento” pedindo o impeachment com base em teorias
estapafúrdias e alimentado por paranoicos.
A última marcha reuniu, segundo a PM, 600 gatos pingados na
Avenida Paulista. No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, a coisa micou mais
ainda. No resto do Brasil, não aconteceu nada.
Em São Paulo, o primeiro protesto já dava sinais claros de
insuficiência cardíaca. O deputado eleito Eduardo Bolsonaro, filho de Jair,
apareceu com uma pistola na cintura no alto de um carro de som. Formou uma
parceria com o deputado não eleito Paulo Batista. Juntos foram ao velho Danilo
Gentili vender seu peixe.
Batista teve seus 3 minutos de semicelebridade do B com
vídeos da campanha eleitoral, como um em que sobrevoava uma cidade disparando
um “raio privatizador” de seus olhos.
Uma semana depois da manifestação de 15 de novembro, ele já
estava sendo acusado de ser — sim, você leu direito — comunista por um certo
Marcello Reis, criador da conta Revoltados Online no Facebook.
Desta vez, manifestantes que pediam “intervenção militar”
foram expulsos da marcha, com a ajuda da polícia militar. Lobão apontou o dedo
e humilhou o pessoal, acusando aqueles homens e mulheres de bem de ser — isso
mesmo — de “extrema direita”. O empresário Ricardo Roque, que levava um
megafone, foi afastado pela polícia. Estava vendendo camisetas e bonés sob
medida para corpinhos fascistas.
Como sempre, cenas patéticas. Um ambulante foi chamado de
“vagabundo” e “drogado”. Duas pessoas foram presas.
O “movimento” deu seu estertor hoje, vítima de sua própria
inconsistência, entre outras doenças. Bateu as botas um dia depois do ator
mexicano Roberto Bolaños. Como diria o Chaves, teria sido melhor ir ver o filme
do Pelé.
Fonte:
Diário
do Centro do Mundo.













