Exército israelense admitiu ter
disparado contra alvos perto da escola.
Dez pessoas morreram em ataque em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon,
disse neste domingo (3) que o novo ataque a uma escola das Nações Unidas em
Gaza, no qual 10 pessoas morreram, é um “ultraje moral e um ato criminoso”, e
exigiu que os responsáveis pela “grave violação do direito internacional
humanitário” sejam responsabilizados.
O exército israelense admitiu ter
disparado contra alvos perto da escola da ONU em Rafah: "O exército
israelense disparou contra três terroristas da Jihad Islâmica que estavam em
uma moto perto da escola da ONU em Rafah. As forças de defesa de Israel
examinam as consequências (do disparo)", afirma o comunicado.
A escola da agência da ONU para os
refugiados palestinos (UNRWA) servia de abrigo para mais de 3 mil palestinos
que deixaram suas casas durante os combates com Israel.
Também apelou às partes para que "cessem
imediatamente a luta e voltem ao caminho da paz".
Chris Gunness, porta-voz da Agência da
ONU para os Refugiados Palestinos (UNWRA), afirmou que a escola abrigava
milhares de deslocados palestinos internos pela operação de Israel na Faixa de
Gaza que pretende destruir as infraestruturas do Hamas.
"Segundo as primeiras informações,
há vários mortos e feridos na escola da UNWRA em Rafah após o bombardeio",
escreveu Gunness em sua conta do Twitter.
"Esta loucura deve parar",
enfatizou o secretário-geral em um comunicado lido por seu porta-voz, no qual
pede a Israel e ao Hamas que terminem com os combates e negociem um acordo de
paz no Cairo.
“As forças de defesa de Israel são
repetidamente informadas sobre a localização destes lugares”, disse, sem
atribuir explicitamente a responsabilidade do ataque em Rafah a um lado ou
outro.
"Os refúgios devem ser áreas seguras e não zonas
de combate", afirmou.
Ban se declarou "muito afetado
pelo dramático aumento da violência (em Gaza) e com a morte de centenas de
civis palestinos". O secretário-geral da ONU voltou a pedir a restauração
do cessar-fogo e a retomada das negociações no Cairo "para abordar as
questões profundas" que causaram o conflito.
Leia na integra clicando AQUI.
Fonte: G1 Ceará.













