Meta de lei federal era extinção dos lixões em agosto
de 2014.
Segundo Conpam, dos 184 municípios, apenas dez utilizam aterros.
A Política Nacional de Resíduos
Sólidos, instituída pela lei federal n°12.305 em agosto de 2010, definiu 2 de
agosto de 2014 como data limite para o fim dos lixões no país. Quatro anos
depois, o prazo está esgotado, e a realidade no Ceará está longe da determinada por
lei. De acordo com o levantamento do Conselho de Políticas e Gestão do Meio
Ambiente do Ceará (Conpam), o estado ainda tem 280 lixões em funcionamento.
Aterros
regionais
Entre as dificuldades levantadas pelos gestores, a maioria afirma a falta de recursos para construir e manter um aterro sanitário. A lei federal estabelece a possibilidade de consórcios entre os municípios vizinhos para gerenciar os aterros, além de apoio estadual e federal. A Secretaria das Cidades do Estado do Ceará acompanha a formação de 22 consórcios públicos, divididos em regionais, e a elaboração dos projetos executivos para captação dos recursos e construção dos aterros sanitários.
Entre as dificuldades levantadas pelos gestores, a maioria afirma a falta de recursos para construir e manter um aterro sanitário. A lei federal estabelece a possibilidade de consórcios entre os municípios vizinhos para gerenciar os aterros, além de apoio estadual e federal. A Secretaria das Cidades do Estado do Ceará acompanha a formação de 22 consórcios públicos, divididos em regionais, e a elaboração dos projetos executivos para captação dos recursos e construção dos aterros sanitários.
De acordo com o secretário adjunto das
Cidades, Mário Fracalossi, 144 municípios do estado fazem parte desses
consórcios e 13 projetos estão na fase de elaboração ou de licitação. Destes
projetos, apenas dois, com sede em Sobral e Limoeiro do Norte, já
estão com recursos assegurados do Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), por meio do Estado, para a construção dos aterros, que devem demorar um
ano para começar a funcionar.
“Essa questão do fim dos lixões é mais
complexa. Em curto prazo, não há uma situação que vislumbre todos os
municípios. Antes de qualquer coisa, as prefeituras precisam, no mínimo, ter
unidades para triagem, realizar coletas seletivas. A maioria dos municípios
ainda nem realiza a coleta seletiva. Requer um conjunto de ações e há um
problema de ajuste na gestão fiscal dos municípios”, afirma Fracolossi.
Quatro consórcios públicos do Ceará
foram formados por iniciativa própria dos municípios, os que terão sedes em
Baturité, Paracuru, Pedra Branca e Viçosa do Ceará.
Juntos, os quatro consórcios somam 25 cidades. O aterro consorciado de Baturité será um dos com a maior utilização de municípios. Ao todo,
serão 11 cidades beneficiadas.
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Fonte: G1 Ceará.













