terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Sorteio com cartas marcadas: Fifa decide proteger França (e acaba complicando sorteio).

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Entidade deixa ranking de lado e diminui chance de grupo com três campeões.

A chance de formação de um "supergrupo da morte" no sorteio da Copa do Mundo de 2014, na sexta-feira, na Costa do Sauípe, diminuiu - mas, ao mesmo tempo, o procedimento de montagem das chaves ficou mais complicado. Ao anunciar as regras do sorteio, na tarde desta terça-feira, na Bahia, a Fifa deixou transparecer sua preocupação com a posição da seleção da França - que, se as expectativas gerais fossem confirmadas, seria a única equipe europeia fora do pote reservado aos times do continente. Por ter a pior colocação no ranking de outubro, mês adotado como referência para separar as seleções nos potes do sorteio, a França - país onde a Fifa foi fundada - tinha tudo para ser encaixada ao lado de africanos e sul-americanos. Se fosse assim, haveria 25% de chance de a seleção campeã de 1998 cair no grupo do Brasil. A Fifa, porém, resolveu preservar os franceses, misturando todos os europeus num mesmo pote e incluindo duas etapas adicionais no procedimento de sexta. A mudança reduz o risco de a França cair no mesmo grupo do Brasil, mas também abriu as portas para que outras equipes poderosas, como Itália, Inglaterra e Holanda, ocupem esse lugar.
De acordo com o secretário-geral Jérôme Valcke, que será o responsável por conduzir a cerimônia, os nove europeus que estão fora do pote dos cabeças-de-chave - Bósnia-Herzegovina, Croácia, Inglaterra, França, Grécia, Itália, Holanda, Portugal e Rússia - serão submetidos a uma primeira rodada de sorteio, em que qualquer uma das equipes pode ser removida do pote 4, destinado ao continente. Quando esse time for selecionado, a etapa seguinte será colocar a nona seleção europeia num dos grupos encabeçados pelos sul-americanos (Brasil, Argentina, Colômbia e Uruguai). Só depois disso será iniciada a distribuição das demais bolinhas nas outras chaves. "Não é fácil entender logo de cara. Eu também tive dificuldade para compreender no início", reconheceu Valcke ao comentar o procedimento. Consultado sobre o motivo da mudança, que ignorou o ranking e pode colocar alguma seleção mais bem colocada numa situação espinhosa, Valcke, que é francês, passou a palavra ao presidente da Fifa, Joseph Blatter. O suíço não gostou do questionamento e respondeu de forma breve e seca: "Foi uma decisão tomada pelo comitê organizador".

Fonte: Veja.
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