sexta-feira, 30 de agosto de 2013

EUA apresenta relatório sobre a SÍRIA: Ataque deixou ao menos 1.429 mortos, incluindo 426 crianças.

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Documento de inteligência diz que regime de Bashar Assad deixou ao menos 1.429 sírios mortos em 21 de agosto.
Os EUA publicaram nesta sexta-feira um relatório de inteligência de quatro páginas como base de sua acusação de que o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, lançou um ataque químico  em 21 de agosto. Segundo os EUA, o ataque deixou ao menos 1.429 mortos , número bem maior do que estimativas iniciais.
Segundo o secretário de Estado americano, John Kerry, "uma autoridade graduada do regime que sabia do ataque confirmou que armas químicas foram usadas pelo regime, reavaliou o impacto e na verdade ficou com medo de que fossem descobertos". Depois acrescentou, dando ênfase: "Sabemos disso."
Consciente da opinião público contrária ao envolvimento americano em mais um conflito no Oriente Médio, Kerry disse que a situação atual não é similar à do Iraque, quando afirmações do governo de George W. Bush (2001-2009) de que o país tinha armas de destruição em massa provaram ser falsas. A invasão dos EUA em 2003 se transformou em uma guerra longa e mortal. "Não repetiremos aquilo", garantiu.

O governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, rejeita a acusação e culpa os rebeldes que tentam depô-lo pelo suposto ataque.
O iminente confronto é a mais recente evolução de uma guerra civil em que Assad de forma tenaz e brutal se agarrou ao poder. De acordo com a ONU, o conflito de mais de dois anos e meio deixou mais de 100 mil mortos , muitos deles como resultado de ataques do governo sírio contra seus próprios cidadãos.
O governo americano afirma que as informações de seu relatório de inteligência são confirmadas por relatos de funcionários médicos, de testemunhas e jornalistas, além de vídeos e milhares de relatos pela mídia social.
- Ataque deixou ao menos 1.429 mortos, incluindo 426 crianças. O documento não explica o inesperado número alto, bem maior do que uma estimativa feita pelos Médicos Sem Fronteiras, que apontou 355 mortos .
- Cerca de 3,6 mil pacientes "com sintomas consistentes com a exposição a agentes que afetam o sistema nervoso" foram atendidos em hospitais na área de Damasco depois do ataque. Número é consistente com o dos Médicos Sem Fronteiras.
- Informações de inteligência, incluindo geoespacial, indicam que autoridades do programa químico da Síria prepararam munições três dias antes do ataque. Os oficiais "operaram em Adra entre 18 de agosto até a manhã do dia 21 perto de uma área que o regime usa para misturar armas químicas, incluindo sarin". 
- A possibilidade de que o ataque tenha sido executado por opositores do regime é "altamente improvável". Não há indicações de que a oposição tenha alguma vez lançado um ataque em larga escala, coordenado com foguetes e artilharia, como o que foi perpetrado no dia 21. 
- Detecções por satélite corroboram que ataques lançados com foguete e fogo de artilharia de uma área controlada pelo regime atingiram os bairros alegadamente afetados por armas químicas, incluindo Kafr Batna, Jawbar, ‘Ayn Tarma, Darayya, e Mu’addamiyah. Detecção de foguetes aconteceu aproximadamente 90 minutos antes de o primeiro relato de ataque químico aparecer em uma mídia social.
- O regime sírio mantém um estoque de vários agentes químicos, incluindo gás mostarda, sarin e VX e tem milhares de munições que podem ser usadas para lançar esses agentes em um ataque.
Fonte: IG último segundo.
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