Para arrecadar e fazer política fiscal
mais austera, o governo não prorrogará a redução do imposto para móveis e
artigos da linha branca, entre eles geladeira e fogão. As alíquotas sobem,
gradualmente, a partir de 1º de julho.
Alíquotas serão elevadas em relação ao patamar
atual, informou ele.
Mas ficarão abaixo da alíquota 'normal'; ministro
espera preço estável.
O
ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira (27) que o
Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) dos produtos da linha branca e
dos móveis terão pequeno aumento a partir do mês de julho. Entretanto, segundo
ele, ainda permanecerão abaixo do programado em dezembro do ano passado.
Em
dezembro do ano passado, o governo federal anunciou um reajuste gradual das
alíquotas do IPI de produtos da linha branca (com exceção de máquinas de
lavar, que permanece em 10%) no decorrer deste ano.
Apesar
de as alíquotas do IPI da linha branca e dos móveis subirem em julho, elas
ainda ficarão abaixo das alíquotas consideradas "normais" - que
deveriam retornar no começo do próximo mês, pela programação divulgada no fim
do ano passado.
Preço dos produtos
O
ministro da Fazenda, que conversou na manhã desta quinta-feira com
representantes do varejo, informou que a ideia é que não haja aumentos de
preços para os consumidores.
"Eu
conversei com o setor. Trocamos ideia sobre o impacto destas medidas e a conversa
evoluiu no sentido de que [o setor] vai procurar absorver este aumento de
tarifas para que o preço não se eleve. Tanto o varejo quanto o setor produtor
farão esforço para acomodar estas alíquotas para não prejudicar as
vendas", declarou Mantega.
Fonte: Em Rôndonia.com