terça-feira, 20 de agosto de 2019

Sniper atira em sequestrador e reféns são liberados na Ponte Rio-Niterói

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Sequestrador chega a sair e colocar parte do corpo para fora do ônibus na Ponte Rio-Niterói (TV Globo/Reprodução)

Por volta das 9h02 desta terça-feira (20), após quase 4h, o sequestrador que manteve os passageiros da linha 2520 (Jardim de Alcântara-Estácio) reféns na Ponte Rio-Niterói, foi atingido por um franco-atirador (sniper). A Polícia Militar do Rio de Janeiro confirmou a autoria do tiro, mas a identidade do homem não foi informada.

A ponte ficou interditada desde às 5h30 desta terça. Viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e equipes do Batalhão de Operação Policiais Especiais (BOPE) participaram das negociações.
Às 8h38, cerca de 31 reféns estavam no coletivo, segundo a PM, e 6 haviam sido liberados.

Fotos publicadas nas redes sociais mais cedo mostravam garrafas cortadas ao meio e amarradas com linha no teto do veículo preenchidas de um líquido amarelo que parecia ser gasolina. Sheila Sena, porta-voz da PRF, disse anteriormente à Globo News que o homem estava ameaçando colocar fogo no ônibus.
Ao entrar no ônibus, o rapaz não fez nenhuma demanda específica para liberar os reféns e se identificou como policial militar. 

Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio, de janeiro a junho deste ano aconteceram 8.761 assaltos a ônibus. A maioria dos crimes aconteceu na região metropolitana.
Sequestro do ônibus 174

Dezenove anos atrás, o caso do ônibus 174 chamou a atenção do país com um sequestro que durou mais de 5 horas. Na época, os passageiros do ônibus ficaram como reféns no bairro Jardim Botânico, na zona Sul da cidade.

O assaltante, Sandro Barbosa do Nascimento, era uma sobrevivente da chacina da Candelária, episódio em que moradores de rua foram mortos por policiais na década de 90, no Rio de Janeiro.
Uma das cenas que mais chamaram a atenção na época do sequestro do ônibus foi quando a refém Luciana Carvalho escreveu, com batom, um recado do criminoso na janela do veículo. A mensagem dizia: “ele vai matar geral às seis horas” e “ele tem pacto com o diabo”.

O sequestro foi transmitido ao vivo pelos canais de TV. Sandro Barbosa do Nascimento foi morto pela PM enquanto era imobilizado no final do sequestro. O caso, e a história da infância de Barbosa, inspiraram o filme Ônibus 174, do diretor José Padilha.

Hoje, o caso da ponte Rio-Niterói relembra o que aconteceu em 2000.

Exame


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