Segundo o “Censo 2022 – Alfabetização: Resultados do universo”, entre os anos de 2010 e 2022, a taxa de analfabetismo entre pessoas a partir de 15 anos no Ceará caiu de 18,78% para 14,12%, no que corresponde uma diminuição de 1.176.582 para 987.209.
Contudo, o Estado continua sendo o quinto maior na taxa de não alfabetizados no país. Além disso, 63,5% dos municípios do Ceará tem mais de 20% dos residentes é analfabetos, que é o equivalente a 117 das 184 cidades cearenses.
O município com a maior taxa de de analfabetismo entre pessoas a partir de 15 anos no Estado é Quixelô, na Região Centro Sul, com 29,12%. Os outros três maiores são Granja, com 28,99%, Aiuaba, com 28,34%, e Salitre, com 28,15%. Já a cidade com o menor índice é Fortaleza, com 5,62%.
Os outros três municípios com a menor taxa são Eusébio, com 5,89%, Maracanaú, com 7,21%, Caucaia, com 8,42%, sendo todos da Região Metropolitana.
O Ceará fica atrás somente de outros quatro estados nordestinos, sendo Alagoas, com 17,66%, Piauí, com 17,23%, Paraíba, com 15,96% e Maranhão, com 15,05%.
Em todo o território brasileiro há 11.403.801 pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler e escrever, no que equivale a 7% da população nessa faixa etária. Apesar de ser uma grande número, ele representa uma diminuição visto que no ano de 2010, essa taxa era de 9,62%, representando 13.933.173 pessoas.
Para realização desse censo demográfico, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quem realizou o levantamento, considerou uma pessoa alfabetizada aquela que sabe ler ou escrever pelo menos um bilhete simples no idioma que conhece, independente de estar ou não na escola ou já ter concluído períodos letivos.
Fonte: A Notícia do Ceará.