Polícia descartou que professor tenha sido autor do crime contra criança de cinco anos. Ele havia sido afastado da escola após ser apontado como suspeito. Polícia ainda não informou se há outros suspeitos identificados.
A mãe do professor que havia sido denunciado por violentar uma aluna de cinco anos comemorou a declaração da Polícia Civil de que ele não teve participação no crime. O professor Brunno Wesley chegou a ser afastado da unidade onde ensinava, no bairro Bonsucesso, após denúncia feita pela mãe da criança.
O professor não será indiciado no inquérito policial que segue em andamento, mas a Polícia Civil não informou se há outros suspeitos identificados. Exame de corpo de delito constatou que a menina sofreu violência sexual. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente.
Maria Sheila, mãe de Brunno Wesley, comemorou a notícia em vídeo publicado em perfil criado para defender a inocência do professor.
Ainda segundo Sheila, o filho precisou se esconder diante da repercussão do caso. No vídeo, ela comemora ter sido comunicada, na delegacia, que o filho não tem nada a ver com o caso e está fora do inquérito policial.
Desde que o caso repercutiu, no fim de março, fotos de Brunno Wesley circulavam pelas redes sociais com mensagens de ameaça, associando ele ao crime cometido contra a criança. No dia 27 de março, pais de alunos fizeram protesto na frente da escola em reação ao caso.
Cerca de uma semana depois, o professor compartilhou um boletim de ocorrência denunciando que a sua casa dele foi violada e teve bens furtados. Brunno também denunciou ser alvo de ameaças e calúnias.
Um perfil em rede social criado para defender a inocência do professor tem mais de 2 mil seguidores, reunindo mensagens de apoio e comentários de pessoas que conheciam o professor, incluindo familiares de ex-alunos.
A mãe de Brunno também chegou a se pronunciar dias depois da repercussão do caso, relatando que o filho estava sendo ameaçado de morte diariamente.
Na página, o professor também havia comunicado que as filmagens disponibilizadas pela escola evidenciavam que ele não teve contato com a criança que foi violentada. "A criança precisa de justiça e que o verdadeiro culpado seja penalizado", dizia a mensagem.
Fonte: G1 Ceará.