Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) fazem, nesta noite, o último embate antes da disputa final nas urnas no próximo domingo (30/10). Os candidatos participam de debate organizado pela Rede Globo nesta sexta-feira (28/10), marcado para às 21h30. O evento será mediado pelo jornalista William Bonner e transmitido pela emissora, na GloboNews, portal G1 e Globoplay.
O debate terá duração de uma hora e meia e será dividido em cinco blocos. O primeiro e o terceiro terão 30 minutos, com cada candidato tendo 15 minutos para administrar entre perguntas e respostas com tema livre. Bolsonaro começa questionando no primeiro bloco e Lula inicia o terceiro.
O segundo e quarto blocos terão duração de 20 minutos, divididos em dois debates com tema restrito. Os candidatos deverão escolher o assunto das perguntas em uma lista definida previamente pela produção da Globo e terão que administrar seu tempo entre as perguntas e respostas. O quinto e último bloco é reservado para as considerações finais dos participantes.
Esta será a segunda vez que os dois candidatos ficam frente a frente neste segundo turno. Lula não compareceu aos eventos transmitidos pela TV Record e pelo SBT. Anteriormente, os presidenciáveis se encontraram em 16 de outubro em debate promovido por pool formado pelo portal UOL, o grupo Bandeirantes, a Folha de S.Paulo e a TV Cultura.
Na Band, Lula e Bolsonaro protagonizaram embate acirrado, com o petista tendo melhor desempenho no primeiro bloco, quando questionou o atual presidente sobre a gestão da pandemia.
No terceiro bloco, o outro reservado à embate com tema livre, Bolsonaro focou em críticas e menções a casos de corrupção ocorridos durante gestões petistas no Planalto. Lula gastou seu tempo antes da hora e permitiu que Bolsonaro tivesse mais de cinco minutos para falar sem interrupções ao fim do bloco.
Os ataques mais ríspidos do debate anterior ficaram concentrados na disseminação de notícias falsas e acusações de ‘mentiroso’. Desde então as campanhas já subiram o tom, apostando em ofensas de cunho religioso e pessoal.
Em propagandas oficiais, Bolsonaro já associou o petista ao crime organizado, esquemas de corrupção, liberação de drogas e do aborto. Lula, por sua vez, explorou falas do atual presidente para vinculá-lo a práticas como canibalismo e pedofilia. Todos esses conteúdos tiveram sua veiculação interrompida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Fonte: Estado de Minas.