domingo, 21 de agosto de 2022

'Chamar Bolsonaro de genocida é um direito exercido em nome daqueles que morreram', afirma Sakamoto.

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    O jornalista Leonardo Sakamoto afirma, em sua coluna no UOL, que o parecer do Ministério Público Eleitoral de que não houve agressão por parte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao chamar Jair Bolsonaro (PL) de genocida representa uma vitória contra a necropolítica do atual ocupante do Palácio do Planalto. 

 

    “A sociedade civil, a imprensa e a oposição política não têm apenas o direito, mas o dever de chamar as coisas por seu nome em nome daqueles que morreram e não podem mais fazer isso. Não é incitação contra o presidente, mas simplesmente apontar o que o conjunto de evidências mostram. E pelas denúncias feitas ao Tribunal Penal Internacional e ao Tribunal Permanente dos Povos, há elementos de sobra para tanto”, diz Sakamoto.

 

    Ainda segundo ele, “Bolsonaro parece ter feito um cálculo mórbido: os mortos pelo coronavírus e suas ameaças contra a democracia causariam um dano menor para suas intenções eleitorais do que a fome e a inflação. Sim, ao que tudo indica, o presidente prefere ser chamado de genocida e de golpista do que de Bolsocaro. Para ele, os mais de 680 mil mortos (ou 0,32% da população) ainda são um número menos preocupante do que a inflação de dois dígitos, que o afasta dos eleitores que ganham até dois salários mínimos”.

 

Fonte: Brasil 247.

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