Embora sequer mencione o nome da parlamentar, o pedido de suspensão da convenção nacional do MDB acontece em meio a disputas internas no partido em torno da candidatura. De um lado, o presidente nacional do partido, deputado federal Baleia Rossi (SP), defende o lançamento da chapa para as eleições de 2022, enquanto outros filiados pedem a retirada em razão do baixo desempenho nas pesquisas eleitorais, que fica entre 2% e 3%. Mais cedo, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que compõem a ala pró-Lula na sigla, defendeu o adiamento da convenção para 5 de agosto, data limite para apresentação dos candidatos, e falou sobre possível judicialização do impasse no partido.
Para ele, as pesquisas eleitorais mais recentes mostram o um cenário consolidado de vantagem de Luiz Inácio Lula da Silva à frente da disputa, o que impõem requer reflexão e responsabilidade do partido, considerando as peculiaridades destas eleições. “A pré-candidatura do MDB continua marcando passo, ou em queda livre em algumas sondagens. Levar o partido para esse cadafalso eleitoral e sacrificar seus quadros competitivos é desaconselhável e por isso a judicialização da convenção para transferirmos a sua realização para o último dia do prazo eleitoral”, defendeu Calheiros, em vídeo compartilhado nas redes sociais.
Pelas redes sociais, o partido afirmou que “irá responder ao TSE a ação apresentada pelo emedebista alagoano Hugo Caju. A assessoria jurídica do partido tem plena convicção de êxito. O MDB confia na segurança do sistema eletrônico de votação, aliás como a maioria dos brasileiros”.
Fonte: Jovem Pan.