Em novo desdobramento dos casos envolvendo o vereador investigado Gabriel Monteiro, foi concedida, pela Justiça do Rio de Janeiro, medida protetiva para menina de 15 anos que apareceu em um dos vídeos filmados pelo ex-policial, tendo relações sexuais com ele. A mãe da adolescente procurou a Justiça para reclamar que ela estava assustada com o assédio cometido por Monteiro e que estava indo buscá-la na academia.
O ex-policial militar é investigado por denúncias de estupro, assédio e por forjar vídeos.
As informações são do delegado Luiz Maurício Armond, responsável pela condução do inquérito criminal, da semana passada, para a Comissão de Ética Câmara dos Vereadores do Rio. Dentro da Câmara, segundo funcionários dos vereadores, os políticos afirmam estarem sendo fotografados por aliados do acusado.
Ainda de acordo com o delegado da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), responsável também por outras denúncias, confirmou ao Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio que Gabriel cometeu crime sexual. O vereador pode ser acusado por exposição de pessoas em vulnerabilidade, coação no curso do processo, peculato e utilização de servidores em funções diferentes do que deveriam ter.
“O delegado da 42 DP confirmou que o inquérito que aborda a questão que ofende violentamente o Estatuto da Criança e do Adolescente, da menor de idade, ele está parcialmente concluído com a aferição de crime sexual, da ciência de que ela era menor de idade, da filmagem e do armazenamento das imagens. Isso por si só já configura um delito. Há também novas oitivas sobre coação e outras investigações. Sobre constrangimentos de menores, coação de testemunhas, suborno, peculato e investigação ainda preliminar de estupro. Por tanto é um cenário bastante nebuloso e com alguns elementos probatórios substantivos, disse o delegado”, confirmou Chico Alencar, relator do processo ético-disciplinar por quebra de decoro contra Gabriel.
Fonte: Diário do Centro do Mundo.
