terça-feira, 28 de junho de 2022

Ciro se reúne com pré-candidatos e dirá que será feita pesquisa para orientar decisão.

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    O ex-ministro e presidenciável Ciro Gomes (PDT) inicia nesta terça-feira, 28, uma série de diálogos para definir quem será o candidato oficial do bloco governista para disputar a sucessão do Governo do Ceará, em outubro. Nesta tarde, o presidenciável se reúne com os pré-candidatos do PDT, na sede do partido, em Fortaleza. Estão na disputa Izolda Cela (governadora), Roberto Cláudio (o ex-prefeito de Fortaleza), Mauro Filho (deputado federal) e Evandro Leitão (presidente da Assembleia Legislativa do Ceará).


    No encontro, segundo apuração do O POVO, Ciro deve informar aos pré-candidatos que um dos critérios a serem levados em consideração será uma pesquisa a ser contratada pelo PDT. Além disso, também será avaliada a expressividade dos apoiadores no Ceará.


    Também foram chamados para o encontro presidentes de importantes partidos aliados, como o ex-vice-governador Domingos Filho, do PSD, e o deputado estadual Zezinho Albuquerque, do PP. O PT, partido do ex-governador Camilo Santana e principal aliado da sigla de Ciro Gomes no Ceará, não foi convocado para o encontro.


    A menos de um mês da realização das convenções partidárias, período estipulado pela legislação eleitoral para que as legendas definam suas candidaturas e aliados, a escolha do bloco governista pelo nome a disputar o governo cearense teve que ser acelerada após uma série de polêmicas envolvendo a divisão entre aliados que defendem o nome de Izolda ou RC para o pleito estadual. Inicialmente, o prazo estabelecido pela executiva nacional do PDT para a oficialização da indicação foi marcado para o dia 15 de julho.


    A aliança PT-PDT enfrenta uma grave crise após lideranças petistas afirmarem que não aceitam o nome do ex-prefeito Roberto Cláudio para concorrer ao Palácio da Abolição. A preferência é pela governadora Izolda Cela. Há ainda reclamações de que Camilo está sendo excluído do processo de escolha, o que começa a se confirmar a partir da reunião desta terça-feira. 


    O desconforto também aumentou entre pedetistas após o último encontro do PDT, realizado no dia 15 de junho, em Fortaleza. Na solenidade, o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, fez uma série de elogios a RC enquanto presidia a mesa do evento. Em um dos momentos, ele chegou a cantar uma canção que dizia “o melhor prefeito do Brasil vai virar governador”. A ação foi mal vista por nomes do PT cearense, uma vez que o partido possui outros três pré-candidatos ao cargo.


    O pré-candidato Evandro Leitão (PDT) iniciou os protestos e seu desabafo acabou provocando uma série de respostas de deputados estaduais, que aproveitaram tanto para demonstrar solidariedade ao colega quanto para cobrar uma definição sobre quem será o candidato do partido. Em resposta, Lupi chegou a responder o correligionário de forma bastante crítica.


Candidaturas de outros partidos


    A corrida do PDT pela escolha da futura candidatura também acontece no momento em que outros três partidos já possuem seus nomes oficiais: o PSOL, o União Brasil e o UP. Uma delas e mais competivitva, segundo pesquisas de intenção de votos, é a da oposição, lideranda pelo presidente estadual do União Brasil no Ceará, Capitão Wagner. Desde o início do ano, o parlamentar licenciado já costura alguns partidos em seu arco de aliança.


    Com convenção do partido marcada para o último dia do prazo, às 19h, a estratégia do UB-CE é manter quatro legendas aliadas que já se comprometeram a candidatura: PTB, Avante, Podemos e Pros. Além disso, Wagner negocia com o PL, do presidente Jair Bolsonaro, seu aliado no estado, e com três siglas importantes da base governista no Ceará: PSD, PP e MDB. 


    Também está na disputa a pré-candidata de Adelita Monteiro, lançada pelo PSOL. A artesã e comunicadora é fundadora da sigla no Ceará e já integrou a direção nacional do partido e, atualmente, é Secretária Geral do PSOL no estado. Natural de Limoeiro do Norte, ela iniciou sua atuação política aos 15 anos de idade nas pastorais de juventude.


    Pelo UP, o bancário Serley Leal também é pré-candidato ao governo cearense. O ex-militante estudantil é um dos fundadores do partido no estado e atuou no Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas. Em 2020, foi candidato a vice-prefeito de Fortaleza na chapa com a professora Paula Colares, mas não saiu vitorioso.


Fonte: Jornal O Povo.

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