O ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira, durante encontro na sede da Central
Única dos Trabalhadores (CUT), que, caso eleito para comandar o país em
outubro, pretende tirar quase 8 mil militares que ocupam cargos comissionados.
Em sua fala para os dirigentes
sindicais, Lula vinha elencando as dificuldades e desafios que terá que
enfrentar se for eleito, quando revelou o seu plano para os militares.
“Nós
vamos ter que começar o governo sabendo que vamos ter que tirar quase 8.000
militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter
que tirar. Isso não pode ser motivo de bravata, tem que ser motivo de
construção. Porque se a gente fizer bravata pode não fazer”.
Lula já vem criticando a
presença de militares na administração federal. A forma de afastar os
integrantes da Forças Armadas dos cargos de comissão no governo tem sido
discutido no entorno do ex-presidente desde o ano passado.
Na última quarta-feira,
em evento na Uerj no Rio, o petista havia afirmado que “o papel dos militares
não é puxar saco de Bolsonaro nem de Lula e que eles têm que ficar acima
das disputas políticas. Disse ainda que “Exército não serve para política, ele
deve servir para proteger a fronteira e o país de ameaças externas”.
A VOZ DE SANTA QUITÉRIA