O Ceará fechou o mês de março com um saldo de
3.368 empregos. Foram 44.502 admissões e 41.134 demissões no mês. Os
dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados
nesta quinta-feira, 28, pelo Ministério do Trabalho e Previdência, mostram que
o Estado teve o segundo melhor desempenho de empregos no Nordeste. Atrás
somente da Bahia (7.836).
O estoque de empregos variou 0,28%, em relação ao
mês imediatamente anterior, e chegou a um total de 1,2 milhão de empregos com
carteira assinada. No acumulado do ano, o Ceará tem um saldo de 8.925 empregos
e, em 12 meses, de 77.877 postos de trabalho.
“Após o período de
sazonalidade do mercado de trabalho, registrado no início do ano, percebemos a
retomada das contratações com a geração de 8.925 postos de trabalho em 2022.
Esperamos continuar nessa curva ascendente para garantir oportunidades aos
trabalhadores cearenses,” analisa o presidente do IDT, Vladyson Viana.
A retomada dos empregos
formais se dá de maneira irregular no Ceará. Em março
deste ano, apenas Serviços e Indústria tiveram saldos positivos de empregos, sendo
o primeiro o de maior expressividade para o resultado, com 4,2
mil novas vagas, maior que a
média geral do Estado.
O setor industrial teve
um saldo positivo de dez postos de trabalho. Por outro lado, o setor
agropecuário foi o que terminou o mês com o pior desempenho (-592). Em seguida,
aparecem Comércio (-197) e Construção (-137).
Ainda assim, o cenário do
mercado de trabalho no Ceará em março deste ano está bem melhor do que há um
ano. Em março de 2021, foram 36,6 mil admissões e 41,3 mil demissões, resultado
em um saldo negativo de 4,7 mil postos de trabalho.
No Estado, o resultado
foi puxado pela recuperação de empregos formais em Fortaleza (3.449 novos
empregos), seguida de Eusébio (239), Tejuçuoca (231) e Crateús (185).
No Brasil, o saldo de
empregos em março fechou em 136.189. Foi o terceiro mês consecutivo de
resultados positivos. O número do mês passado, porém, está aquém do saldo de
153.431 empregos gerados em março do ano passado. No acumulado do ano, o
resultado é positivo em 615.173 vagas.
"Nos permite sonhar
em um número acumulado no final de 2022 superior àquele que havíamos
programado, que era cerca de um milhão de novos empregos", afirmou o
ministro José Carlos Oliveira.
O POVO