Pelo menos 18 pessoas morreram em Petrópolis,
na Região Serrana do Rio de Janeiro, após forte chuva que atingiu a cidade
nesta terça-feira, 15, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros do Rio
de Janeiro. Em comunicado publicado nas redes sociais, a Defesa Civil Nacional
informou que a forte chuva provocou transbordamento de rios e deslizamentos em
cerca de 50 pontos no município. Equipes de resgate atuam neste momento,
socorrendo pessoas ilhadas e soterradas.
A fisioterapeuta cearense
Adakrishna Sampaio, 49, que mora em Petrópolis desde os três anos, conta que a
chuva começou por volta de 16h30min e se estendeu até 18h30min, sempre com alta
intensidade. Nesta noite, ela ficou presa no trânsito impossibilitada de
retornar do trabalho para sua casa, devido aos impactos causados pelo temporal.
“É comum acontecerem alguns desastres bem sérios por aqui em relação a isso,
mas se restringem a um bairro específico. Hoje, boa parte da cidade foi
afetada”, explica.
Adakrishna relata que a
cidade registrou chuva nos últimos dias, mas não foi nada comparado ao que
aconteceu hoje. O índice de chuva chegou a 221,4 milímetros em quatro horas,
caracterizando um evento raro, que ocorre poucas vezes, segundo o portal
especializado Climatempo. A
tendência, conforme o site, é que a chuva continue, mas enfraqueça durante a
madrugada desta quarta-feira, 15.
Em imagens recebidas pelo
O POVO, é possível ver carros
sendo levados pela enxurrada e pontos da cidade que ficaram totalmente cobertos
pelo nível da água. O portal local Tribuna
de Petrópolis, divulgou relatos de uma escola que foi
atingida pela enxurrada, onde alunos foram encaminhados para um pronto socorro,
assim como a história de um homem que ficou segurando em um poste até que fosse
resgatado no fim do dia.
O professor Aaron
Sampaio, que também é cearense e mora em Petrópolis, conta que seu filho foi
uma das crianças que ficou impossibilitada de sair da escola onde estuda. “Como
era horário de saída das escolas, muitas crianças ficaram nas instituições”,
disse. Ele recorda que vive transtornos em decorrência da chuva desde a década
de 1980, quando precisou atravessar ruas do Centro da cidade com água na
cintura.
Em imagens recebidas pelo
O POVO, é possível ver carros
sendo levados pela enxurrada e pontos da cidade que ficaram totalmente cobertos
pelo nível da água. O portal local Tribuna
de Petrópolis, divulgou relatos de uma escola que foi atingida pela
enxurrada, onde alunos foram encaminhados para um pronto socorro, assim como a
história de um homem que ficou segurando em um poste até que fosse resgatado no
fim do dia.
O professor Aaron
Sampaio, que também é cearense e mora em Petrópolis, conta que seu filho foi
uma das crianças que ficou impossibilitada de sair da escola onde estuda. “Como
era horário de saída das escolas, muitas crianças ficaram nas instituições”,
disse. Ele recorda que vive transtornos em decorrência da chuva desde a década
de 1980, quando precisou atravessar ruas do Centro da cidade com água na
cintura.
O POVO