A segunda etapa de Vacinação contra Febre Aftosa 2021 começou no dia 1º de novembro e prosseguirá
até o dia 30 do mesmo mês. Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Ceará
(Adagri), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho
(Sedet) e responsável pela Campanha, a vacinação é destinada à imunização de
todos os animais bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade. O criador deve
declarar a vacinação junto à Adagri até o dia 15 de dezembro.
A expectativa é que
nesta etapa da campanha quase 1 milhão de animais sejam vacinados. É o que
detalha o diretor de Inspeção e Fiscalização da Adagri, Amorim Sobreira. “Agora
no mês de novembro, estamos com mais uma etapa da campanha de vacinação contra a
febre aftosa dos bovinos e bubalinos criados aqui no Estado. Então, o produtor
precisa se dirigir a uma revenda veterinária e adquirir a vacina. Destaco que
já temos um número de doses necessárias para vacinar os quase 1 milhão de
animais nesta etapa de vacinação”, disse.
Além de adquirir os
imunizantes, os criadores têm que declarar a vacinação junto à Adagri. O
processo é feito de maneira presencial ou online. Para a validação virtual, o
criador deve acessar o site da Adagri: https://www.adagri.ce.gov.br. Já a validação de maneira presencial pode
ser feita em uma das 40 unidades da agência no Ceará. No Cariri, por exemplo, a
Adagri tem unidades nos municípios do Crato, Brejo Santo, Campos Sales, Mauriti
e Nova Olinda.
Outra opção para a declaração de vacinação é por meio dos
escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará
(Ematerce), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC),
ou ainda nas Secretarias Municipais de Agricultura conveniadas com à Adagri.
O diretor Amorim Sobreira explica que um dos focos da campanha de vacinação é elevar o patamar do rebanho cearense ao status de livre de febre aftosa sem vacinação. “Essas medidas são importantes para que a gente atinja o índice mínimo de 90% de vacinação aqui no Estado, e assim alcançarmos o status de livre de febre aftosa sem vacinação. Com isso, ganha o produtor, ganha o Estado e ganha nossa população”, pontuou em entrevista ao repórter Guilherme Carvalho, da rádio CBN Cariri.
O POVO