O ministro da Saúde Marcelo Queiroga anunciou na noite
dessa terça-feira (24) que a partir do dia 15 de setembro será aplicada uma
dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em idosos com mais de 80 anos e
pessoas imunossuprimidas (transplantadas recentemente, com câncer, queimaduras
graves, etc) que tomaram a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses.
A data foi escolhida porque, segundo o ministro, pelos
cálculos do Ministério da Saúde, toda a população com mais de 18 anos já vai
ter sido vacinada com pelo menos a primeira dose da vacina. O imunizante
escolhido pra dose de reforço será a Pfizer.
A
decisão veio depois de uma reunião na noite dessa terça-feira com técnicos do
Ministério da Saúde e representantes da OPAS (Organização pan-americana de
Saúde).
Queiroga
disse ainda que a decisão levou em conta o andamento da aplicação da segunda
dose na população em geral “não tinha sentido eu avançar no reforço, se não
tivesse a D2 assegurada, então a D2 seguirá”, disse ele.
Intervalo
menor entre doses
O
ministro Marcelo Queiroga anunciou também que o intervalo entre as doses dos
imunizantes da Pfizer e da Astrazeneca devem diminuir de 12 para 8 semanas,
como acontece no Reino Unido. “Temos uma quantidade boa de doses da Pfizer, da
Astrezeneca também temos doses suficientes”. Mas, o ministro ressaltou que se,
caso houver algum tipo de problema com a vacina da Astrazeneca, já que o IFA
ainda vem da China, o intervalo pode se manter em 12 semanas.
CNN