O
Partido dos Trabalhadores planeja aumentar a segurança no entorno do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A sigla teme possíveis atentados
contra o pré-candidato petista, como o que ocorreu contra o então
candidato Jair Bolsonaro (sem partido), em 2018, durante um ato de
campanha em Juiz de Fora (MG).
Segundo
informações do jornal Folha de S.Paulo, o tema é tratado de
maneira discreta dentro da legenda. A preocupação deve-se ao aumento da
radicalização no ambiente político e a possíveis reações do atual presidente da
República.
Segundo
petistas ouvidos pelo jornal, a ideia era fazer o reforço já agora, na
pré-campanha, mas Lula vetou a hipótese. Atualmente, ele conta com escolta de
quatro agentes da Polícia Federal e dois motoristas com carros oficiais. Porém,
a segurança dos eventos aos quais o ex-presidente comparece fica a cargo da
organização local, seja um sindicato ligado à Central Única dos Trabalhadores
(CUT) ou a grupos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Em
2018, uma caravana de ônibus que acompanhava Lula pelo Sul do país foi
alvo de tiros, num episódio em que ninguém foi ferido. Após os
acontecimentos, o ex-presidente reagiu: “Podem atirar pedra. Deem tiro no
ônibus como deram hoje. Se pensam que com isso vão acabar com minha disposição
em lutar, estão enganados”.
Fonte: OPovo